Dezembro chegou e, com ele, aquela sensação mágica de fim de ano, luzes, presentes… e, claro, o Natal! O mundo para para celebrar, seja no dia 24, 25, ou até mesmo em janeiro. Mas, e se eu te contasse que, no passado, o Natal já foi proibido por um grupo de cristãos que levava a fé muito a sério?
Parece loucura, né? Afinal, o Natal não é sobre o nascimento de Jesus?
Pois é, a história tem uns nós bem curiosos. O Pastor Luiz Sayão mergulha nas origens dessa data e revela algo que nem todo mundo sabe: em 1621, em Plymouth (EUA), e mais tarde em Boston, sob a forte influência puritana, a celebração do Natal foi vetada!
Mas Por Que Proibiriam a Festa de Jesus?
A questão central para esses cristãos radicais era a seguinte: no Novo Testamento, não há uma ordem explícita para celebrar o nascimento de Cristo. E mais: a data de 25 de dezembro não tem origem cristã!
Acontece que, à medida que o Evangelho se espalhava pelo mundo grego e latino, ele se encontrou com culturas e tradições já existentes. No inverno europeu, era comum celebrar o Natalis Solis Invicti (o Sol Invicto) — o dia em que o Sol, após o período de frio e escassez, começava a ganhar força novamente.
Com o tempo, a Igreja fez uma “sobreposição litúrgica”: em vez de tentar apagar a festa, ela deu um novo e poderoso significado a ela. Jesus, o “Sol da Justiça,” o Emanuel, vence a morte e o mal, da mesma forma que o Sol vence o inverno.
E Daí, o Natal É Pagão, Cristão ou Comercial?
O resultado dessa mistura é o Natal que conhecemos hoje:
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Luzes: Podem ter vindo do Hannuká judaico.
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Papai Noel: É uma evolução do Bispo São Nicolau (sim, uma figura da igreja antiga!).
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Árvore e Presentes: Elementos da cultura germânica, celta, e o apelo comercial que domina a época.
Os puritanos, com medo de “contaminação” por elementos não-bíblicos, decidiram proibir tudo. Mas o Novo Testamento nos convida a pensar de forma diferente.
O apóstolo Paulo, por exemplo, não tinha medo de coisas que “contaminassem” (lembra do que ele diz sobre comer carne vendida no mercado em 1 Coríntios 10?). A chave não está no legalismo, mas na intenção do seu coração. O desafio é:
Como podemos usar este momento, com todas as suas tradições variadas, para amar o próximo e glorificar a Deus?
O Natal, em sua essência, é um conflito entre o bem e o mal — Herodes e César versus Maria, José, os pastores e os anjos.
A decisão de como celebrar (ou não) essa data é pessoal e responsável. Mas não precisa ser uma fuga do mundo!
Se você ficou curioso para entender em detalhes essa controversa histórica, a relação de Mitraísmo com o Natal, e como a cruz (um símbolo de punição) se tornou o maior ícone cristão, você precisa assistir à análise completa.
Clique para mergulhar fundo nesta história fascinante contada pelo Pastor Luiz Sayão no YouTube!
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Deus abençoe a sua vida!
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